Vivemos cada vez mais. A expectativa de vida do ser humano vem se elevando em todo o planeta, até mesmo em países pobres, como por exemplo na Etiópia, onde a expectativa passou de 45 para 64 anos ou no Camboja que foi de 54 para 72 anos. Os homens japoneses têm uma expectativa média de vida de 80,5 anos e as mulheres japonesas de 86,8 anos. Mesmo aqui no Brasil onde a expectativa média é de 75,2 anos, já é comum ter alguém quase centenário no círculo de parentes ou amigos e a pergunta é: o que fazer para envelhecer sem perder a vitalidade, tão necessária neste nosso país que não é um primor em cuidado com os idosos?
A resposta não é simples, mas neste ano olímpico os exemplos do esporte sempre iluminam os caminhos da perseverança, valor tão importante em todos os campos de ação. O exemplo do americano Bill Guilfoil, um avô que, aos 93 anos, decidiu tentar uma vaga no tênis de mesa para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, tem este dom especial de nos fazer endireitar o corpo, levantar a cabeça, respirar fundo e conseguir energia para lidar com as questões do nosso dia-a-dia com disposição, coragem e alegria.
Ele pratica tênis de mesa há 80 anos. Já foi aluno, jogador profissional e é professor há 38 anos. Além disso, joga tênis de quadra para se divertir. No clube ele é sempre atento e acolhedor com os iniciantes. Uma de suas frases: “Você tem que seguir adiante e pensar no próximo passo, o próximo capítulo é sempre o mais importante”. Sua filha diz que ele sempre faz o máximo e se diverte ao máximo.
Um bom conselho dele e que serve bem para dar leveza e melhor aproveitamento do tempo no cotidiano do trabalho: “Não dá para ficar se preocupando com tudo. Tem coisa que nunca vai acontecer. Será um desperdício de energia”.
Assista a reportagem com o simpático Bill: http://glo.bo/1Y2FoY0