Café com a Oficina: Foco COM o cliente

foco

Fazer escolhas pelo cliente está obsoleto e já levou muitas empresas à falência. A arrogância de decidir pelo outro o que é o melhor para ele, em tempos com tanta facilidade de comunicação e conhecimento não cria vínculo e, muito ao contrário, destrói relacionamentos.

As empresas então passaram a buscar ter foco NO cliente, para acompanhar sua linha de pensamento, o que estão fazendo, suas necessidades e então, poder alinhar seus produtos para atendê-los de forma adequada.

Perceberam que isso é pouco. Começou-se então a disseminar o conceito de foco DO cliente. Isto é, é preciso saber não o que o cliente está fazendo e precisando naquele momento, mas antecipar-se, saber qual é o seu foco em tempos próximos, médios e longos, a depender do negócio, e assim, atendê-lo de forma mais consistente e contundente.

Pois isso ainda é pouco…

É preciso ter a competência, a disposição e o vínculo necessários para criar o foco COM o cliente. Isto significa unir as expertises na construção de um futuro sustentável.

Existe risco em dar boas ideias e o cliente contratar outro fornecedor? Sim. O risco é claro componente de qualquer negócio, no entanto o risco é muito maior de tornar-se obsoleto e desinteressante se ficar apenas em compassos de espera.

Fique atento: isso tanto vale para os clientes de sua empresa ou para seus relacionamentos de amor e amizade. Construir juntos, pequenas e grandes coisas, é a chave para grandes e inesquecíveis momentos.

Foto: Felipe Gavioli

Café (ou Bier) com a Oficina: (1516-2016) 500 anos de qualidade alemã.

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O desejo de toda empresa é que seu produto ou serviço seja provedor de solução e encantamento a uma gama de clientes que permita que ela tenha vida longa e sustentável. Isso depende de algo muito sério: qualidade percebida como tal pelos clientes!

Muitas indústrias ao redor do mundo e também no Brasil somente começaram a pensar em qualidade na década de 1970, com os programas vindos da experiência de sucesso que transformou o Japão rural em uma pujante e invejada economia industrial. Mas hoje queremos falar de um programa de qualidade que completou 500 anos e que atende com louvor ao preceito de encantamento.

Trata-se da lei do malte ou lei de pureza alemã (Reinheitsgebot). Esta lei, promulgada na Alemanha no ano de 1516, obriga desde aqueles idos tempos, que os produtores de cerveja alemães sigam a receita água-lúpulo-malte (e mais tarde leveduras) para que possam ter seu produto considerado puro malte.

O estabelecimento desta lei elevou a qualidade, tornou cativos os consumidores, não impediu a boa concorrência, nem a criatividade ou modernidade nos aspectos produtivos e de gestão e criou um mito positivo em torno da cerveja alemã que a transformou em produto de exportação e atração turística.

Um produto ou serviço com qualidade assegurada é um elo eficaz para qualquer empresa que pretenda ter uma relação de confiança com seus clientes. Que os cinco séculos de qualidade da cerveja alemã sejam inspiradores.