Café com a Oficina: Sua geladeira já fala com você?

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A Internet das Coisas (Termo que vem do inglês Internet of Things – IoT – objetos conectados à internet e se comunicando) está avançando em velocidade impressionante e já é realidade, que se espalhará rapidamente nos objetos que usamos cotidianamente.
 
Já existem, por exemplo, pulseiras que detectam e armazenam dados de saúde do usuário, tais como batimentos cardíacos, distância percorrida e quantidade de passos e os armazenam em um aplicativo no celular. Podem também enviar dicas, que ajudam a melhorar a saúde de acordo com os dados detectados.
 
Para quem tem problemas de sono, já existe uma máscara que mede o movimento dos olhos, ondas cerebrais e tensão muscular. Com estes dados ajudará o usuário a entender melhor seu sono e definir o tempo dormindo e hora ideal para acordar, de acordo com sua fisiologia.
 
Para as casas é possível interagir à distância, pelo celular (sem intervenção humana, baseado nos parâmetros que você determinou ou, em sistemas inteligentes, onde eles mesmos aprendem a rotina dos moradores e fazem as devidas adequações) e ligar e desligar luzes, ar condicionado, avisar com estardalhaço nos smartphones dos donos se houver detecção de fumaça, por exemplo, ou passagens de pessoas por determinada câmera de segurança. A geladeira, detectando a falta de produtos, poderá emitir uma lista de compras diretamente ao supermercado predileto do dono. Existem lâmpadas inteligentes que podem ser controladas pelo celular, mudando a intensidade ou a cor, deixando o ambiente adequado à situação desejada: mais alegre, mais íntimo, mais confortável.
 
Os carros autônomos e elétricos, além dos controles de caminho via GPS, música e rádio ligados ao celular, poderão se comunicar entre si: um carro com outro carro, e fazerem escolhas de trajeto a partir das informações. Além disso fazem auto check-up completo do veículo, prevenindo o usuário para tomar providências.
 
Sensores podem ajudar a rastrear objetos comumente furtados, como toalhas de hotéis, e tantos outros.
 
As empresas podem imaginar uma rede social das coisas, onde uma máquina interage com outra e toma decisões sem interferência humana ou envia dados e análises para tomada de decisão. Máquinas com auto check-up reduzirão custos e aumentarão a qualidade das manutenções preditivas e preventivas. Sensores que detectam problemas e/ou drones que patrulham as mais diversas condições, simplificarão a tomada de decisão.
 
Sua empresa e você já estão se preparando para estas possibilidades?