
Desde que as empresas se instalaram no mundo assim como as conhecemos, a partir da Revolução Industrial, sempre se buscou a melhor pessoa para levar as demais a conseguir os melhores resultados possíveis.
O líder ideal já mudou de configuração muitas vezes. No início, como as organizações que inspiraram as empresas foram as milenares e bem sucedidas igreja e exército, o líder que se buscava era aquele que sabia comandar e moldar o comportamento dos subalternos de acordo com seus próprios interesses. O termo subalterno era usado normalmente e seu sentido era muito prático na equipe: um manda e outros obedecem. Pensar não era requerido ou permitido fora de quem tinha papel de liderança.
O sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), em sua obra Economia e Sociedade, provocou uma ruptura neste pensamento, introduzindo a noção de liderança carismática, isto é, aquela que não deriva do poder legal ou tradicional, mas da admiração conquistada por seu carisma pessoal. Com as lideranças fascistas e nazistas surgidas na segunda grande guerra, o conceito de líder carismático oscilou entre positivo e negativo, conforme o contexto, o que fez surgir a liderança situacional, que contingencia o líder às necessidades da situação.
No final dos anos 1970, o historiador americano James MacGregor Burns (1918-2014) retomou o conceito de que apenas uma pessoa com competências específicas seria capaz de liderar e realizar transformações nas empresas e nas sociedades.
Nos anos 1980, a teoria de identidade social, que é a sensação de pertencimento a um grupo, ganhou relevância com as pesquisas dos psicólogos ingleses Henri Taifel e John Turner. Segundo eles, é a percepção de identidade social que incentiva as pessoas a agirem como membros de uma coletividade, possibilitando o consenso sobre prioridades e ações coordenadas em busca de metas compartilhadas.
Passados já 16 anos deste novo milênio, causa algum estranhamento as pessoas, inundadas de informações por todos os lados, ainda necessitarem de um líder que lhes diga para onde caminhar.
O fato do time de Portugal vencer a Eurocopa sem sua figura tida como estrela guia da equipe, (Cristiano Ronaldo saiu de campo lesionado aos 16 minutos de jogo), é um bom momento para reflexão sobre se as equipes não podem ser melhores sem figuras resplandecendo à custa de outras e jogando sua sombra sobre estes mesmos que os fazem brilhar.
Já o time da pequena Islândia, transformou com sua garra e ineditismo ao bater o tradicional time da Inglaterra, em força que arrastou todo o país para um sentimento de pertencimento àquela equipe de futebol, tanto que 10% da população se deslocou para os estádios franceses para acompanhar a Eurocopa. Um aspecto que marcou sua unidade para o mundo foi o cumprimento viking, onde palmas ritmadas e coreografadas mostravam sua sintonia em ação. Os grupos unidos têm seus símbolos e tradições que os fortalecem e servem de amálgama às suas forças.
Se é que as organizações ainda necessitam de líderes, precisam daqueles que apoiam a cada um dos membros da equipe a se desenvolver e brilhar, para que os resultados tenham sentido para todos.
Corria célere o ano de 1922. O pai chega ao cartório para registrar seu filho recém-nascido. Naturalmente o tabelião lhe pergunta qual nome dará ao seu menino. O pai lhe responde “José de Sousa”, que também é seu próprio nome. O tabelião pensa “Mas que falta de imaginação” e nada diz.
Passam-se sete anos e o menino José vai para a escola que lhe exige sua certidão de nascimento. Descobre então, atônito, que seu nome não é a simples repetição do nome de seu pai, mas sim chama-se José de Sousa Saramago. O tabelião inconformado com o triste destino do menino, acrescentou-lhe a alcunha pela qual a família do Sr. José de Sousa, um pobre camponês, era conhecida. Saramago, é nome de uma planta herbácea, que nascia espontaneamente nos campos da província do Ribatejo, em Portugal e que 76 anos depois, incorporou o significado do primeiro e único (até o momento) escritor em língua portuguesa a ganhar o Nobel de Literatura.
O pequeno aluno mostrou-se brilhante, mas aos 15 anos precisou parar de ir ao Liceu e passou para a escola técnica em busca de uma profissão que pudesse auxiliar nas despesas da família. O ofício escolhido foi o de serralheiro mecânico. O inusitado é que foi na escola técnica que ele encontrou os livros, pois além das disciplinas técnicas havia aulas de francês, português e literatura. E foi nos livros didáticos de literatura, que descobriu a poesia. Somente aos 19 anos pode comprar um livro e com dinheiro emprestado de um amigo. A biblioteca pública de Lisboa passou a ser sua companheira nas noites após o trabalho de serralheiro em uma oficina mecânica, e sua curiosidade e vontade o guiavam nas escolhas de suas leituras. Aos 25 anos, já casado e pai de sua única filha, Violante, que nascera naquele ano, publicou seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas foi publicado como Terra do Pecado. Somente 19 anos depois, em 1966, teve outro romance publicado que se chamou Os Poemas Possíveis.
Muitos livros vieram depois desse, mas queremos dedicar algumas poucas linhas a um de seus livros, publicado no ano 2000, que se chama A Caverna. Trata-se de uma versão moderna do mito de Platão. Platão colocou seus prisioneiros mitológicos em uma caverna de onde tinham uma visão do mundo apenas por meio de sombras projetadas de pessoas e estátuas do mundo exterior, e concluíram que as sombras é que eram a verdade e quando um deles conseguiu fugir e voltou contando do mundo como ele realmente era, foi morto, pois ninguém queria sair do “conforto” de um mundo conhecido, apesar de muito pior que o real. Saramago instala seus personagens como “prisioneiros” em um edifício – o Centro – de onde ninguém sai, pois tudo o que é necessário lá está. Ali as pessoas moram, trabalham, comem e se divertem sem ver a luz do sol ou da lua.
Tanto Platão quanto Saramago nos chamam a refletir sobre o ser humano e seu próprio pensamento, que pode aprisionar em mundos paralelos, cruéis e pouco sensíveis e a suportar situações e pessoas que distorcem a realidade. É sempre bom lembrar que o ambiente de trabalho, no qual se despende tanto tempo de vida, não precisa ser um ambiente de tortura ou de tristeza, mas pode e deve, ser um ambiente de respeito, criatividade e realização para todos.
Foto: Divulgação
A República da Finlândia, país nórdico que faz divisa com a Rússia e a Suécia, com pouco mais de 5 milhões de habitantes, tem atraído as atenções do mundo pela qualidade de sua educação.
A sociedade finlandesa valoriza a educação. O ensino é obrigatório dos 7 aos 16 anos, mas apenas 1% dos estudantes não continuam os estudos após isso. Atualmente, 75% dos adultos entre 25 e 64 anos têm diploma de ensino superior.
Há não muito tempo, por volta de cem anos, havia muita pobreza e quem tinha um diploma era tratado como uma pessoa especial. Hoje em dia, o professor ainda é tratado com muito respeito e trata-se de uma profissão desejada como carreira para os filhos. O professor tem autonomia para escolher os métodos, livros e didática para cumprir o currículo básico.
Na Finlândia, antes de aprenderem os conteúdos, os alunos têm experiências práticas que auxiliarão no seu entendimento futuro. Assim, têm aulas de culinária, poesia, música, línguas, matemática aplicada. O currículo é focado no que os alunos precisam aprender e não no que o professor tem que ensinar.
O cineasta Michael Moore realizou um documentário onde compara a educação nos Estados Unidos com a educação na Finlândia. Ele traz dados surpreendentes: A carga horária dos estudantes é pequena – 20 horas semanais – eles não têm lição de casa e nem testes de múltipla escolha. Não existe escola privada no nível básico, assim, quem tem dinheiro estuda com quem não têm uma condição de vida tão boa e os vínculos futuros tornam-se bem estruturados. E interessa a todos que a escola tenha qualidade.
Os alunos sentem-se tratados como seres pensantes e isso os torna mais responsáveis pelo próprio desenvolvimento. É interessante ver a expressão da Ministra da Educação quando Michael Moore diz que o ensino americano aboliu a dedicação à poesia por não interessar ao mundo corporativo.
Olhe ao redor na sua empresa e verifique se o ambiente é de respeito, desafios ao desenvolvimento e se tempo é utilizado para aquilo que realmente interessa. Sim, ou não?
Trecho do documentário de Michael Moore “Where to Invade Next”:
Um gerente chinês virou manchete nos últimos dias e provocou a demissão de dois diretores, após um vídeo ter circulado na internet mostrando a forma como puniam os funcionários que não atingiam as metas impostas pelo banco: com pauladas nas pernas.
A cena faz pensar em quanto às relações de trabalho ainda estão muito grosseiras, pois se a maioria das empresas não castiga fisicamente seus colaboradores, alguns gestores o fazem de várias outras formas:
– Desprezando trabalhos previamente solicitados, sem ao menos avaliá-los.
– Colocando pessoas com desempenho diferente do esperado em situação vexatória.
– Sendo injusto nas avaliações, por incompetência, preguiça ou por colocar as pessoas na última de suas prioridades.
– Jogando as pessoas nas tarefas, sem o mínimo preparo para isso.
– Sendo competitivo de forma predatória com seus pares e obrigando o mesmo comportamento de sua equipe.
– Tendo medo da concorrência que está abaixo dele e, por isso, impedindo as pessoas de crescer.
– Endeusando-se e dificultando o acesso, apenas por que está em um cargo de direção ou gerência.
Esta lista infelizmente ainda tem outros tantos comportamentos agressivos e tão ou mais doloridos que pauladas. Pena que não sejam tão visíveis. Pena que algumas pessoas suportam os maus-tratos.
Veja as pauladas e reflita: http://goo.gl/4tNZAa
Arte: Excerto de “Discontinuity”
Li, Set Byul
2010
Óleo sobre tela
Korean Art Museum Association
Lauriceia Rodrigues tinha 34 anos, em 2007. Ela usava a garagem de sua casa na Paraíba, em uma pequena localidade que se chama Mandacaru e fica na periferia de João Pessoa, para servir sopa aos necessitados de sua região.
Uma tragédia familiar a fez perceber que, nas palavras dela, “estava enxugando gelo com o sopão, não resolvendo um problema”. Um sobrinho seu morreu devido ao consumo de crack. Ela que não tinha nenhum contato com o mundo das drogas e achava que já fazia a sua parte para ajudar a humanidade, ficou perdida.
Rapidamente observou o óbvio não tratado pelo governo ou parte da sociedade: “Criança fora da escola precisa de atividade.” Em 2010, começou um “trabalho de formiguinha”. Com o dinheiro de uma rifa, comprou violões e começou a ensinar música à crianças. Em 2012, criou na garagem de sua casa, a ONG “Uma nota musical que salva”.
Hoje ela atende por volta de 60 alunos de 4 a 17 anos e a única obrigação é estarem no ensino fundamental. As crianças se alimentam na ONG e se alguém chega sem calçados, ela dá um jeito de arrumar um tênis. Sua família relutou inicialmente em dividir seu espaço privado e recursos com outras crianças, mas hoje sua filha de 10 anos toca saxofone e seu marido apoia a iniciativa da esposa.
A ONG consegue algumas doações de empresas e da comunidade, mas ela usa parte de seu salário como fiscal de limpeza urbana e da venda de trufas para pagar as despesas. Conseguiu também outros apoios, como o Sargento Edilson da PM, que dedica um parte de suas horas de folga para ensinar música no Projeto.
Após 5 anos de trabalho, a ONG já colhe os frutos de seu precioso trabalho: “Você não sabe a felicidade que é ver um garoto que estudou música com a gente trabalhando com carteira assinada”.
Transformar uma tragédia pessoal em energia para apoiar outras pessoas e fazer da música um instrumento de vida, mostra que aqueles que têm seu olhar localizado além do próprio umbigo, podem fazer grandes e rápidas transformações no seu ambiente social ou de trabalho. Viva o trabalho destas fortes “formiguinhas”.
Cenas do projeto: https://goo.gl/JKY5JB
O “Estudo do Desenvolvimento do Adulto” realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, o mais extenso do gênero até hoje, acompanhou 724 pessoas durante os últimos 75 anos (isso mesmo, setenta e cinco anos!), desde que eram jovens em 1938 até o final da vida. O estudo se mantém com os 60% que ainda estão vivos (todos por volta de 90 anos) e com 2000 filhos destas pessoas que aceitaram continuar este impressionante acompanhamento. O objetivo deste estudo foi identificar o que é que faz as pessoas serem saudáveis e felizes.
Dois grupos de pessoas foram escolhidos para este estudo. O primeiro foi composto de então calouros da Universidade de Harvard e o segundo de rapazes de bairros pobres de Boston, oriundos de famílias problemáticas e desfavorecidas.
Quando iniciaram os estudos foi feito um questionário individual, exames médicos e entrevistas com os pais. Para continuidade, além de perguntas que são feitas a cada um sobre sua saúde, trabalho, vida doméstica a cada dois anos, são analisados também os seus exames e relatórios médicos e gravam conversas deles com a família sobre suas maiores preocupações.
Segundo o Diretor atual desta pesquisa, Robert Waldinger, as maiores conclusões que chegaram sobre este rico e completo estudo não foram sobre riqueza, fama ou trabalhar cada vez mais, mas sim que as boas relações são o que mantém as pessoas saudáveis e felizes. E sobre relações o estudo, destacou três pontos: 1-Relações sociais são boas para nós e a solidão mata. 2-Não basta o número de amigos que se têm ou o tempo de casamento ou amizade, mas sim a qualidade das relações íntimas. 3-As boas relações, além de protegerem o corpo, protegem o cérebro.
Em contraponto, pesquisaram também pessoas nascidas nos anos 80 e 90 sobre o que eles desejavam para seu futuro e a resposta de 80% deles foi “ficar rico” e de 50% “ficar famoso”.
A grande maioria das pessoas passa extenso tempo dentro de seus ambientes de trabalho. Muitas vezes as relações nestes ambientes são tóxicas, com pessoas competindo desenfreadamente para alcançar sucesso, dinheiro e fama. Infelizmente, o ser humano se acostuma a viver em um ambiente assim, que suga energia vital, saúde e criatividade.
Vale refletir sobre o que cada um anda fazendo para ter melhores relações, seja no trabalho seja na vida pessoal, para preservar a saúde física e mental e viver mais e melhor.
Para saber mais: http://goo.gl/e5omCQ
Não existe certeza se a história deste Papagaio é verdadeira ou não, mas isso aqui não importa e sim uma reflexão, essa muito verdadeira, do próprio naturalista alemão Alexander von Humboldt que dizia que deveria haver “unidade entre a arte e a ciência”.
Mas vamos à história do papagaio: No final do século 18, Humboldt percorreu os territórios ainda desconhecidos dos europeus como Colômbia, Equador, Peru, Cuba e México. Na Venezuela, na selva do rio Orinoco, Humboldt ganhou de presente um papagaio do chefe da tribo indígena Caribe. O bicho falava muito, o tempo todo. Na medida em que foram convivendo, Humboldt percebeu que seu papagaio não falava a língua da tribo Caribe e, sim, o idioma de uma tribo totalmente exterminada anos antes, os Maipuré. Na verdade, o papagaio era o único falante vivo da língua maipuré, extinta junto com a tribo.
Bem, nestes dias a Oficina de Liderança foi convidada por uma empresa sua cliente a participar de um encontro anual que já é feito há oito anos e o Papagaio de Humboldt pode nos ajudar em uma importante reflexão. Esta empresa tem o cuidado de não “exterminar” o conhecimento e vem, ao longo dos anos, realizando um processo de desenvolvimento e não uma série de eventos desconexos ou só para cumprir tabela, Com isso, vem reduzindo desperdícios, aumentando nitidamente o saber instalado e sua capacidade de inovar.
Nos dias atuais, não são muitas as empresas que retém seus colaboradores por muitos anos e, muitas vezes, importantes fatias do conhecimento são jogadas fora sem que ninguém perceba que estão tendo altos custos de reinvenção da roda que não seriam necessários se tivessem cuidado de não deixar exterminar o conhecimento, o saber instalado.
Para utilizar a reflexão de Humboldt, é preciso integrar arte e ciência. Que aprendamos, nas empresas e na vida, a preservar o saber e a história, para então construir com menor esforço e melhores resultados o que ainda está por vir.
No Brasil é muito comum a estratégia da diretoria de mudar o técnico quando um time de futebol está indo mal. O desejo por trás desta ação é que a equipe se sinta novamente motivada e comece a ganhar.
Muitas empresas também acabam utilizando a estratégia de mudar constantemente seus gestores, estejam indo bem ou não. Se suas áreas vão muito mal, são demitidos. Se vão bem, são direcionados a outras áreas para levar suas boas práticas…
Vamos analisar algumas das perdas desta estratégia:
– Visão de Futuro – um dos pilares da motivação é o desejo compartilhado pela equipe de se chegar a algum lugar audacioso, se o gestor mudar muito frequentemente, esse esforço (que não é pequeno) se perde ou se fragmenta.
– Desenvolvimento individual e em equipe – um gestor que realmente cuida do desenvolvimento de cada um e da equipe precisa conhecer cada um e traçar um plano para o desenvolvimento da equipe e de cada um de seus membros, que inclua desafios pertinentes. A mudança precoce do gestor esfacela esta ação.
– Segurança na ação do gestor – quanto mais ele conhece a área onde está, suas interfaces com outras áreas, fornecedores e clientes, mais ele poderá contribuir com os resultados da equipe e da empresa. A cada mudança, a fase de insegurança do novo gestor (por vezes escondida embaixo do tapete) tem que ser ultrapassada pela equipe e por ele e isso causa desgaste.
– Apoio à autonomia – uma equipe autônoma é possível, desde que bem desenvolvida, com visão de futuro clara e com segurança nas ações do gestor e de cada um.
Mudanças contínuas na gestão prejudicam o estabelecimento de postura autônoma, aumentam a burocracia e os erros.
– Relação entre gestor e equipe – um bom gestor desenvolve com sua equipe uma relação de empatia e respeito. Mudanças abruptas dificultam esta relação.
– Resultados sustentáveis – mudanças de gestor podem trazer aparentemente bons resultados, mas frequentemente estes resultados não são sustentáveis, nem mesmo quanto á formação de bons sucessores.
Quando o líder tem tempo (e competência) para deixar a equipe funcionando redonda, trazendo bons resultados, indo em direção ao sonho, ele consegue também ressaltar as competências individuais. E, dificilmente haverá uma equipe bem engrenada, se a todo o momento o “técnico” é substituído.
Podemos conversar sobre muitos outros aspectos deste tema e, sim, há momento em que a mudança de gestor fará muito bem a ele, à equipe e à empresa. Mas é preciso fazer estas mudanças com clareza e lucidez de objetivos pretendidos.
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se você rejeita a comida, ignora os costumes, evita o povo e teme a religião, melhor ficar em casa