
Café com a Oficina: Sussurrofone e a professora genial

Com a distribuição da informação a níveis nunca antes sonhados, veio também um certo desespero “em se saber que não se sabe o que se deveria saber”. Só a avalanche de novos termos para designar novos produtos, serviços ou sentimentos arrasta a todos, sem dó nem piedade.
F.O.M.O. que é a sigla em inglês para Fear Of Missing Out é um destes termos, que pode ou não ser duradouro, mas que traz em si um sentimento recorrente dos que não querem deixar de saber das novidades e entender as mudanças. A expressão Fear of missing out pode ser entendida como aquele medo de estar perdendo alguma novidade importante e ficar obsoleto, não entender uma conversa, não saber usar algum aplicativo que todo o seu círculo já sabe.
Essa tal de F.O.M.O. pode virar uma síndrome (descrita pela primeira vez no ano 2000), causar ansiedade, angústia, depressão, mau humor, que ocorre quando a pessoa utiliza desenfreadamente as redes sociais para saber o que acontece com os outros e fica comparando a sua vida com a vida, muitas vezes maquiada, de outras pessoas conhecidas ou desconhecidas e se deprime.
No entanto, como tudo pode apresentar seu lado bom, ter F.O.M.O. em níveis razoáveis, isto é, manter-se atualizado sem desespero, de forma que o ajude a não perder o bonde da história – ou, a depender de suas características, ajude você a fazer o bonde voar, pode ser um esforço necessário, saudável e não doentio. Saber não apenas por saber, mas para fazer uso das tantas inovações disponíveis ou, melhor ainda, criar novos produtos e serviços, que de alguma forma sejam melhores para todos.
A Oficina de Liderança, em seus, 21 anos sempre incentivou a todos que passaram por nossos programas a buscarem aumentar seu repertório, não apenas para que ficassem alinhados aos tempos contemporâneos, mas também e especialmente para que alimentassem suas possibilidades de serem mais criativos e encontrarem soluções de forma leve, para que a vida seja boa para as pessoas e sustentável para o planeta.
Mundo VUCA é um acrônimo para fazer lembrar quatro características marcantes dessa desafiadora era contemporânea: Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity).
Volatilidade: na química, volátil designa tudo que evapora no seu estado normal com facilidade. No mundo organizacional, o amanhã será muito diferente do hoje, pois as mudanças são volúveis e é preciso se adaptar com agilidade e rapidez, para provocar ou se adaptar ao novo. Soluções caríssimas hoje, amanhã custam centavos, trazendo possibilidades que antes seriam consideradas impossíveis. É preciso estar pronto para lidar com o inesperado. Ter clareza do propósito tornou-se ainda mais imprescindível, uma vez que ele é que dará o necessário norte para seguir em busca de resultados que valem a pena.
Incerteza: o futuro é tão incerto que apesar da grande disponibilidade de informações, elas não necessariamente são úteis para compreender o futuro. As soluções de hoje em geral não serão aplicáveis aos problemas do futuro. As empresas precisarão aprender a trabalhar em colaboração com os seus clientes, para entenderem o que eles realmente precisam e experimentar de forma rápida novas soluções. É preciso compreender novos paradigmas. Seguir um plano rigidamente traçado para os próximos 5 anos já não faz mais sentido, pois os caminhos estruturados e rígidos para alcançar os objetivos, estão cada vez mais difíceis de serem eficazes. Os planos de curto, médio e longo prazos sofrerão mudanças constantes.
Complexidade: a conectividade e a interdependência ampliam enormemente o número de variáveis e a complexidade da tomada de decisão. Os modelos tradicionais de planejamento e análise já não são suficientes para prever os resultados. Ações isoladas na verdade não existem, pois elas fazem parte de um sistema complexo. Mesmo que pareça um paradoxo, em um mundo de relações cada vez mais complexas, com múltiplas forças atuantes, as empresas precisam aprender a trabalhar de forma simples e a gerar soluções simples para lidar com a complexidade do mundo.
Ambiguidade: em um mundo ambíguo precisamos aprender a conviver com o erro, a testar hipóteses e a aprender com o que não deu certo. A ambiguidade vem da falta de clareza e concretude, que acaba por dar margem a múltiplas interpretações igualmente pertinentes, não existe uma resposta única. Os impactos de um salto evolutivo não podem ser analisados com base no histórico e em experiências anteriores, pois ele cria um novo cenário. Existem diferentes leituras para os mesmos cenários e diferentes possibilidades para uma mesma oportunidade.
Para se cogitar fazer frente a esse mundo em revolução, uma característica que trouxe o homem da idade da pedra até os dias atuais é imprescindível: a colaboração. E agora praticar colaboração não apenas entre os homens, mas com as demais espécies e também com a natureza.
Trabalhar em equipes fluidas, com pessoas diversas, multifuncionais e dinâmicas, que aprendem juntas e têm coragem para praticar uma comunicação transparente e direta é imprescindível para fazer deste contexto um momento de prazer, aprendizado e conquistas e não de sofrimento.
Imagem: Scott Webb
Palco do passeio público, dos músicos, da história, da arte, da arquitetura e fé, essa semana a Piazza Maggiore de Bologna-Italia se transformou em uma gigantesca sala de concerto ao ar livre, dedicado aos encontros do G7 sobre meio ambiente, que será realizado este mês na capital romagnola. A transmissão do concerto foi realizada na tela mais larga da Europa, alimentada através de energia de painéis solares.
A Orchestra del Teatro Comunale di Bologna foi regida pelo italiano Ezio Bosso, maestro, compositor contrabaixista e pianista. Um músico prodígio, autor de cinco sinfonias, concertos, peças para ballet, cinema, teatro, além de inúmeras peças de câmara e solo. Tudo isso já seria fora do normal para um ser humano comum. Ezio Bosso carrega o peso de uma enfermidade terrível, a esclerose lateral amiotrófica (ELA), que vem lhe acometendo os movimentos desde 2011. No meio do processo, um tumor foi retirado do seu cérebro, que segundo ele acelerou todos os seus problemas com a esclerose. Após a cirurgia, Ezio precisou reaprender a tocar todos os instrumentos.
No entanto, a enfermidade em nada afeta sua criatividade, talento e empatia com o público. Ezio fala com dificuldade, que logo se transforma em leveza e transmissão de belos pensamentos e reflexões pontuais. Quando toca e rege a orquestra, o faz com um enorme sorriso, que parece envolver suas dores. De seu esforço descomunal, a música flui solta, como palavras que acariciam o silêncio. Em nenhum momento discorre sobre suas dificuldades ou se lamenta de qualquer coisa, sua atenção é toda voltada para a comunhão musical e filosófica.
O programa dedicado ao meio ambiente, se encerra com a Sinfonia Inacabada de Schubert, que segundo Bosso, é uma das peças mais belas da música. Fazendo alusão ao tema ambiental, a peça que ficou por tanto tempo guardada na gaveta, vive e revive cada vez que é interpretada, mesmo que esteja incompleta. Ao encerrar a sinfonia no segundo o movimento, ao invés dos quatro habituais, o ouvinte leva para si um poema em aberto. Para transformar, reciclar e (re)viver.
“A musica é como o sorriso. Um sorriso talvez não mude uma vida, mas pode mudar um momento e aquele momento, todo um dia. Um dia pode transformar a vida de uma pessoa.”
Site: www.eziobosso.com
Escute: Following a bird [The 12th room]: goo.gl/4cdziw
Foto: Riccardo Savi
A Argentina tem um padrão cultural muito diferenciado, quando tomamos por base, por exemplo, a relação livrarias X habitantes de Buenos Aires em comparação com São Paulo, percebe-se nitidamente que são muitas páginas de distância. Em 2015, São Paulo tinha 390 livrarias, ou 3,5 livrarias por grupo de 100 mil habitantes, enquanto Buenos Aires tinha 734 ou seja, 25 livrarias a cada 100 mil habitantes. Interessante é, que as livrarias independentes têm um papel fundamental no mercado livreiro argentino, sendo poucas as redes, o que dá um caráter de maior proximidade e influência do livreiro no seu público leitor.
A arquitetura, a música, a ópera, o teatro, os museus também sempre foram grande marcos culturais, apesar das agruras políticas e econômicas que varreram o país nos últimos 50 anos, pelo menos. O tango e a milonga atraem turistas de todo o mundo e também bailarinos em importantes competições de dança locais e internacionais. Assim, a arte é pulsante na sociedade Argentina.
A prova definitiva de que eles sabem unir arte e educação é a nova estratégia que está sendo testada nas escolas primárias: As crianças terão o cinema como matéria curricular. A iniciativa é feita em parceria com a França, que já tem um programa parecido para as crianças na escola primária.
O que o programa prevê, é que as crianças assistirão filmes produzidos pela indústria cinematográfica argentina e aprenderão a analisá-los, sendo assim, o cinema para essa crianças, passará da categoria entretenimento para ser um elemento de desenvolvimento cultural e pessoal na vida dessas crianças.
O desejo é que esta iniciativa, que se chama “Escola vai ao cinema” e é apoiada pelo Instituto Nacional de Cinema e Artes Audiovisuais da Argentina (INCAA) e pela agência do cinema francês CNC, transforme-se em uma estratégia de longo prazo e passe a fazer parte da política de educação nacional.
Para fazer diferença, em qualquer campo de qualquer indústria e da vida é preciso traçar o futuro desejado e trilhar os caminhos necessários para se chegar lá. Buenos Aires é pioneira no desenvolvimento da indústria criativa na América Latina desde 2001, quando o governo municipal lançou um plano cultural estratégico com objetivo de reforçar o papel da cidade “como um centro regional para a criação, produção e difusão da cultura”. Em meio a esse fervilhar cultural, o cinema argentino têm impressionado o mundo com sua sensibilidade, simplicidade e criatividade.
Conhecer o cinema argentino seja para reflexão ou entretenimento é um bom uso para o tempo de todos que gostam de cinema.
Confira algumas títulos argentinos, que nós da Oficina adoramos:
Plata quemada
Ano: 2000
Argentina/Uruguai/Espanha/França
Direção: Marcelo Piñeyro
Prêmio: Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano
O Filho da Noiva
(El hijo de la novia)
Argentina/Espanha
2001
Direção: Juan José Campanella
Prêmio: Premio Ondas de Cine a la Mejor Actriz
Historias Mínimas
Direção: Carlos Sorín
Ano: 2002
Argentina/Espanha
Prêmio: Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano
Clube da Lua
(Luna de Avellaneda)
Ano: 2004
Argentina
Direção: Juan José Campanella
Indicações: Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano
O Segredo dos Seus Olhos
(El Secreto de Sus Ojos)
Argentina/Espanha
Ano: 2009
Direção: Juan José Campanella
Prêmios: Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano
O Homem ao Lado
(El Hombre de al Lado)
Ano: 2011
Argentina
Direção: Gastón Duprat, Mariano Cohn
Prêmio: Sundance Film Festival Excellence in Cinematography Award: World Cinema Dramatic
Las Acacias
Ano: 2011
Argentina/Espanha
Direção: Pablo Giorgelli
Prêmio: Caméra d’Or – Cannes
Indicações: Satellite Award de Melhor Filme Estrangeiro
Medianeras
Ano: 2011
Argentina/Espanha/Alemanha
Direção: Gustavo Taretto
Um Conto Chinês
(Un cuento chino)
Ano: 2011
Argentina/Espanha
Direção: Sebastián Borensztein
Prêmio: Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano
Relatos Selvagens
(Relatos Salvajes)
Argentina/Espanha
Ano: 2014
Direção: Damián Szifron
Prêmios: Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano, Satellite Award de Melhor Filme Estrangeiro, Critics’ Choice Award: Melhor Filme Estrangeiro
Indicações: Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
Truman
Espanha/Argentina
2015
Direção: Cesc Gay
Prêmio: Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano
* Capa – arte sobre fotografia de:
Infância Clandestina
Argentina
2010
Direção: Benjamín Avila
Indicações: Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano
Os três artistas que iniciaram em 1992, em Havana – Cuba, o coletivo Los Carpinteros, muito provavelmente não conhecem Marco Antônio, que trabalha como segurança em São Paulo, Brasil, mais especificamente no CCBB – Centro Cultural do Banco do Brasil.
Ele, no entanto, conhece parte da vasta obra e dela fala com paixão e propriedade aos que têm a sorte de demonstrarem interesse pelos significados da arte do coletivo quando não há nenhum monitor por perto e é horário de trabalho de Marco Antônio, que além de cuidar da segurança das obras, as protege da superficialidade, detalhando fatos e desejos dos seus autores e provocando admiração.
A exposição “Los Carpinteros: objeto vital” é composta por desenhos, aquarelas, esculturas, instalações, vídeos e obras que utilizam, de forma criativa, a arquitetura, a escultura e o design e aliam a competência artesanal ao pensamento crítico e conceitual que só a arte é capaz.
Podem ser apreciadas obras de todas as fases do coletivo, desde sua visão bastante entremeada com aspectos cubanos e sua crise econômica e política que teve seu auge no início do coletivo, passando pela ampliação da visão dos artistas que resultou em obras mais plurais, em sintonia não apenas com Cuba, mas com o mundo, até obras inéditas, feitas exclusivamente para esta exposição.
O belíssimo edifício do CCBB – SP faz uma boa acolhida à diversidade de obras do coletivo e ainda nos brinda com Marco Antônio, um segurança que, ao não se limitar à sua função, faz um espetáculo à parte e, ao mesmo tempo, interligado com os desejos dos artistas demonstrados em todas as suas obras, mas explicitado em “Marquilla Cigarrera Cubana”, obra que integra madeiras nobres encontradas em casarões abandonados por ricaços americanos com a pintura, e mostra a arte dessacralizada, onde dois dos artistas aparecem despidos, visitando uma sala de museu, como a dizer, “estamos aqui, nus apresentando autenticamente a nossa arte”.
Dois vídeos diametralmente distintos que a integram, mostram a pluralidade de alta qualidade de Los Carpinteros e convidam, a não perder a vontade de voltar a jogar.
Exposição: Los Carpinteros: Objeto Vital
Artistas: Alexandre Arrechea, Dagoberto Sánchez e Marco Valdes.
Local: CCBB São Paulo
Curadoria: Rodolfo de Athayde
Quando: 30/07 a 12/10/2016
Foto: Marli Gavioli
Um supervisor avisa o gerente que um equipamento importante parou de funcionar. O gerente levanta gritando, bate na mesa, diz que aquilo é inadmissível, berra que o supervisor é um incompetente.
Uma reunião importante está acontecendo com vários gerentes há menos de 15 minutos. Um diretor adentra à sala sem bater, aponta acintosamente para um dos gerentes e grita: “Chega, saia já dessa sala agora! Vamos, eu quero falar com você agora!”
Um colaborador comete um erro em seu trabalho. Seu gestor chama a equipe toda e mostra o equívoco cometido e diz na frente de todos: “Você é muito incompetente, trate de melhorar, ou vai pra rua!
Um gerente de uma área encontra outro no meio do salão repleto de baias de trabalho e começa a dizer em altos brados: “Sua área é um lixo, vocês só fazem barbaridades.”
Um colaborador faz, com muito empenho e qualidade, um trabalho que lhe foi solicitado por seu gestor. Este lhe diz que o trabalho ainda não está muito bom e nunca mais fala do assunto. Meses depois o colaborador descobre que aquele trabalho foi apresentado à diretoria como sendo do gestor, sem menção alguma a seu nome.
Um novo colaborador é contratado. Sem motivo específico, os demais o rejeitam, não o convidam para nada, falam mal dele pelas costas, ou o colocam em situação vexatória.
Um excelente colaborador faz o trabalho para o qual foi contratado, mas exerce também há 2 anos função de gestão, sem receber por isso. Ao falar sobre o tema, lhe dizem que a empresa não comporta um cargo de gestão naquela área, que não tem condições de remunerar um gestor. O colaborador acaba por buscar oportunidades em outra empresa, joga super limpo com sua empresa atual e diz que treinará seu substituto antes de sair. Como a área de recrutamento e seleção não consegue ninguém do mesmo nível para substituí-lo, acabam por subir o salário e o nível do cargo – para poder contratar alguém de nível ainda inferior, mas satisfatório. O antigo colaborador, destruído em sua auto estima, mas rigoroso com seus valores, treina seu substituto.
Estes 7 relatos são retratos de fatos reais e recentes. A violência psicológica é uma triste, dura e feia realidade dentro de muitas empresas. Não contribua com este sofrimento sendo opressor, ou assistindo de cadeira a humilhação sofrida por quem não tem forças ou coragem para reagir. O trabalho não deve ser fonte de sofrimento, mas de prazer e realização.
Quem nunca passou por uma situação onde uma prótese poderia ajudá-lo a realizar as ações do cotidiano, pode não ter a percepção do quanto investir nesta área pode ajudar milhares de crianças desabilitadas. Este não foi o caso do argentino de apenas 20 anos, Gino Tubaro, que tornou-se o criador de um projeto que se chama 1000 Super-Herois e que já produziu mais de mil próteses para crianças, coloridas com inspiração nas roupas dos super heróis.
Sua trajetória começou desde criança, mostrando interesse por engenharia e mecatrônica desmontando todos os equipamentos da sua casa, de máquinas de lavar a tábua de passar roupa.
Aos 13 anos ganhou o prêmio de melhor inventor jovem da Organização Mundial de Propriedade Intelectual. Aos 18, fundou sua primeira startup, dedicada a estudar e fazer experimentos sobre os avanços da impressão 3D.
A mãe de um menino, Felipe, que nascera sem a mão esquerda, pediu que a startup fizesse uma prótese para seu filho. Após seis meses de trabalho conseguiram uma prótese que fez o menino Felipe feliz e, então, a equipe de Gino passou a liderar o programa governamental argentino em 3D, que começou a entregar próteses em apenas duas semanas.
O projeto 1000 Super Heróis, nasceu de sua segunda startup, a Atomic Lab. Este projeto produziu 1000 próteses para reverter a deficiência física e fazendo as crianças se sentirem como donas de um super poder.
Estabelecer metas além do próprio umbigo, estudar dedicadamente, experimentar a tecnologia a favor da humanidade são imprescindíveis elementos para conquistar apoio e verbas para realizar boas ideias.
Tudo sobre viver na Itália e viajar pela Europa
Viagens, curiosidades e experiências na Itália e Europa!
se você rejeita a comida, ignora os costumes, evita o povo e teme a religião, melhor ficar em casa