Café com a Oficina: Você sabe o que é F.O.M.O.?

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Com a distribuição da informação a níveis nunca antes sonhados, veio também um certo desespero “em se saber que não se sabe o que se deveria saber”. Só a avalanche de novos termos para designar novos produtos, serviços ou sentimentos arrasta a todos, sem dó nem piedade.

F.O.M.O. que é a sigla em inglês para Fear Of Missing Out é um destes termos, que pode ou não ser duradouro, mas que traz em si um sentimento recorrente dos que não querem deixar de saber das novidades e entender as mudanças. A expressão Fear of missing out pode ser entendida como aquele medo de estar perdendo alguma novidade importante e ficar obsoleto, não entender uma conversa, não saber usar algum aplicativo que todo o seu círculo já sabe.

Essa tal de F.O.M.O. pode virar uma síndrome (descrita pela primeira vez no ano 2000), causar ansiedade, angústia, depressão, mau humor, que ocorre quando a pessoa utiliza desenfreadamente as redes sociais para saber o que acontece com os outros e fica comparando a sua vida com a vida, muitas vezes maquiada, de outras pessoas conhecidas ou desconhecidas e se deprime.

No entanto, como tudo pode apresentar seu lado bom, ter F.O.M.O. em níveis razoáveis, isto é, manter-se atualizado sem desespero, de forma que o ajude a não perder o bonde da história – ou, a depender de suas características, ajude você a fazer o bonde voar, pode ser um esforço necessário, saudável e não doentio. Saber não apenas por saber, mas para fazer uso das tantas inovações disponíveis ou, melhor ainda, criar novos produtos e serviços, que de alguma forma sejam melhores para todos.

A Oficina de Liderança, em seus, 21 anos sempre incentivou a todos que passaram por nossos programas a buscarem aumentar seu repertório, não apenas para que ficassem alinhados aos tempos contemporâneos, mas também e especialmente para que alimentassem suas possibilidades de serem mais criativos e encontrarem soluções de forma leve, para que a vida seja boa para as pessoas e sustentável para o planeta.

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Polinizando ideias: A arte do século XXI

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O multiartista japonês Kohei Nawa tem uma reflexão sobre a arte no Século XXI em contraponto com a arte do Século XX, que merece ser compartilhada.

Ele diz que o artista do Século XX expressava na sua arte todas as suas angústias, suas dores, sua raiva, o seu eu interior, o seu sentimento menos visível.

Hoje, um grande número de pessoas expressa a todo momento seus sentimentos não por meio da pintura, da escultura, da música ou da literatura, mas por meio das diversas mídias sociais.


O artista então, segundo Nawa, tem agora o papel de utilizar o que já existe fora dele, seja a gravidade, ou os pixels, ou a natureza, ou seja o que for já existente e ser um agente transformador para uma nova e multifacetada obra, que provoque o olhar, aguce a imaginação, a sensibilidade.

Convidado a dar aula na universidade disse que preferia que os alunos fossem a seu estúdio para aprender na prática e assim foi feito, com ganho muito maior para alunos e artista.

Suas esculturas, arquiteturas e outras modificações do existente para outra e admirável existência, estão em museus de diversas partes do mundo.

Qualquer profissional pode aproveitar essa reflexão e fazer melhor uso do que o cerca em sua casa, em seu trabalho, em sua comunidade. A questão é aguçar o olhar e colocar mãos à obra, para um mundo com mais significado.

Explore: kohei-nawa.net